terça-feira, 26 de junho de 2012

Intolerância à lactose x Alergia ao leite

Um simples copo de leite ou um pote de iogurte ou até um pedaço de queijo pode fazer mal para quem tem intolerância à lactose. Ela é uma doença caracterizada pela produção insuficiente ou nula de lactase, que é a enzima que quebra a lactose dos alimentos derivados do leite no nosso organismo. Ela tem a função de transformar a lactose em glicose e galactose, que são açúcares menos complexos, para serem absorvidos. Quando não há enzima suficiente para fazer esse processo, a lactose chega intacta ao intestino, produzindo desconfortos, cólicas abdominais, náuseas, distensão abdominal, entre outros sintomas. Com o avanço da idade a tendência é diminuir a produção da lactase e ela é mais evidenciada em algumas raças, como a negra (até 80% dos adultos) e asiáticos. Mas já existem crianças com esse problema. O tratamento da intolerância baseia-se na exclusão dos produtos lácteos ou então com a ingestão de cápsula de lactase existente no mercado. A pessoa ingere a enzima e pode consumir os produtos lácteos. Mas há quem passe mal mesmo tomando essa enzima. Sem contar que existe uma série de produtos sem lactose ou com baixo teor dela.
Mas cuidado: há quem confunda intolerância à lactose com alergia ao leite. A intolerância ocorre como já foi falado acima e a alergia ao leite de vaca é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca (principalmente a caseína) ou em seus derivados. Isso ocorre porque assim que o bebê nasce, seu intestino ainda está imaturo e a ingestão dessas proteínas podem iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo.  Essas proteínas podem ser passadas para ele através do leite da própria mãe que ingere leite de vaca ou pela ingestão direta do leite antecipadamente.  Por isso a restrição de dar leite de vaca para bebês, principalmente antes dos seis meses de vida. O leite materno é o alimento essencial para que ele cresça forte e saudável. Caso notar que o bebê têm alergia ao leite de vaca mesmo ingerindo apenas o leite materno, não deve-se tirar o aleitamento dele e sim o instruir a mãe a não tomar o leite de vaca até que seu filho pare de amamentar.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O frio aumenta a fome


O frio chega e com ele a fome aumenta. Já reparou nisso? Isso acontece porque com a temperatura mais baixa, o corpo precisa trabalhar mais para produzir calor e manter a temperatura interna por volta dos 37º C. Assim, esse gasto maior de energia acaba provocando uma maior sensação de fome, sinal de que precisamos ingerir mais calorias para compensar esse trabalho. 

Alguns estudos mostram que em temperaturas abaixo de 10º C, o gasto calórico que o nosso corpo tem enquanto trabalha pra manter a temperatura pode aumentar entre 10% a 15%. Isso significa cerca de 120 a 150 kcal a mais para as mulheres, e 200 a 250 kcal adicionais para os homens. Para se ter uma ideia, uma xícara (200ml) de chocolate quente oferece aproximadamente 150 kcal, enquanto uma fatia de bolo simples (60g) cerca de 200 kcal. Portanto, essa quantidade adicional de energia de que o corpo necessita para manter a temperatura interna não é muito significativa, e o que geralmente acontece é que escolhemos alimentos quentinhos, mais doces e gordurosos, e que fornecem muito mais calorias do que precisamos. O resultado disso: alguns quilinhos a mais na balança! 
Por isso, fique atento às suas escolhas! Procure manter uma alimentação saudável e equilibrada no inverno, evitando assim o ganho de peso e o acúmulo de gordura corporal.  Dê preferência a alimentos integrais, frutas (assadas, secas ou in natura), legumes e verduras (refogados, caldos ou sopas) e chás. Evite ainda o consumo excessivo de alimentos típicos desta estação, como chocolates, fondues, queijos amarelos, vinhos e sopas cremosas mais gordurosas.  E, claro, não deixe a atividade física de lado só por causa do frio: espante a preguiça e ponha o corpo pra trabalhar!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Carne vermelha: Equilíbrio entre o bem e o mal

A carne bovina é muito conhecida e apreciada por muitos. Ela disponibiliza a maior fonte de proteína, ferro, zinco e vitamina B12. Nenhuma outra carne apresenta as quantidades desses nutrientes, além da carne vermelha. Ela é rica em Ferro Heme, que é absorvida facilmente pelo organismo. O ferro que tem em outros alimentos são chamados 'não heme', que só são mais facilmente absorvidos juntamente com a Vitamina C. É possível obtê-lo sem comer a carne, assim como o zinco, mas não é tão fácil. O consumo moderado de carne pode trazer grandes benefícios. Alguns estudos têm mostrado que a gordura saturada que tem na carne é um ácido esteárico, um tipo de gordura que parece não aumentar tanto o colesterol ruim como as gorduras saturadas contida nos outros alimentos. Além disso ela contém mioglobulina, que promove transporte de oxigênio pras células musculares, permitindo exercícios mais intensos e atua na sensação do bem estar.
No entanto, o consumo elevado tem sido associado a um maior risco de doenças coronarianas e câncer de intestino. Assim, para aproveitar seus benefícios, o melhor é ingerir a carne bovina de três a quatro vezes por semana, em pouca quantidade e optar por carnes vermelhas mais magras, como patinho, alcatra, maminha, etc.