quarta-feira, 2 de maio de 2012

"Meu filho não come, e agora?"

O leitor pediu e aqui estou eu, falando sobre crianças que se alimentam mal.

Atualmente, é grande o número de pais que procuram orientar-se a respeito da alimentação de seus filhos e muitos deles estão optando por seguir uma linha natural e mais coerentes com as necessidades físicas da criança, eliminando os produtos que não contribuem de fato para o seu desenvolvimento. 
Mas não é fácil suprimir aqueles alimentos atraentes do dia a dia infantil, e mesmo os pais bem informados a respeito de padrões racionais de alimentação, têm dificuldades de colocar em prática as novas orientações. Será muito difícil pra criança resistir aos sedutores produtos industrializados que vê toda hora em sua casa; se os próprios pais não mudarem seus hábitos alimentares desequilibrados, não poderão exigir o mesmo de seus filhos.
E vou dizer onde os pais mais erram no momento em que ficam desesperados quando seu filho não quer comer por 'birra': CHANTAGEM. Dizem que se a criança comer tudo que tem no prato, darão outra coisa (geralmente balas, doces, etc). É aí que a criança aprende ou acha que aprende, que o doce é muito melhor do que o arroz, o feijão, a carne e a salada que tem no prato. Então aí vai uma dica: ofereça todo dia, insistentemente alimentos saudáveis, coloque a comida no prato. Caso a criança não coma, evite substituir a refeição e diga a ele que deve esperar até a próxima refeição para comer. Criança geralmente rejeita alguns alimentos nas primeiras vezes em que tem contato e aí vem outro erro dos pais: a falta de paciência. Na primeira ou na segunda vez que a criança não come um alimento, principalmente as saladas, eles já não oferecem mais e saem dizendo 'meu filho não gosta disso'. A recusa desses tipos de alimentos é normal, principalmente bebês que recém pararam de mamar, pois o leite materno é docinho, e quando experimentam alimentos diferentes, a primeira reação é recusarem, mas seja paciente, ofereça mais de 15 vezes para ter certeza de que a criança não gosta daquele produto, mas não force ele a comer.

O ideal é que a criança tenha contato com o alimento na hora em que ele esteja sendo preparado, claro, tendo o cuidado pra não chegarem perto do fogo e da faca, mas eles tendo esse contanto, unem diversão com a comida; o mesmo serve para a hora de comer, deixe ele fazer sujeira na mesa, mas deixe ele comer sozinho, assim une novamente diversão com a alimentação.

Mas o que os pais tem que prestar atenção é: seu filho não come ou come pouco? Se come pouco, come o suficiente pra não perder peso? Come, mas come mal? Muitas crianças comem pouco simplesmente porque o pouco as satisfazem, alguns pais tem mania de 'empurrar' comida para seus filhos. Cada criança tem um nível de saciedade diferente. Crie rotinas e horários fixos para as refeições e evite ligar a televisão nessas horas, pois distrai a criança e ela acaba comendo menos ou não comendo porque quer ver a TV. Não encha o prato, coloque pouca comida e ponha na frente da criança, deixe que ela mesma comece a sua refeição e pode até partir pro lado informativo, dizendo o quão bem faz pra saúde aquele alimento. Não critique negativamente a criança quando ela não come, apenas elogie quando ela comer. Faça com que o horário da refeição seja um lugar tranquilo e alegre, e que todos se sentem à mesa junto a criança para fazer com que ela se sinta mais segura.

Mas papais e mamães, fiquem atentos, nem sempre quando uma criança recusa alimentos demais é birra, pode ser que eles estejam um pouco doentinhos, então é bom sempre procurar uma orientação médica.

Fora isso, por favor, tenham PACIÊNCIA! Esses anjinhos têm o direito de uma alimentação saudável, pra viver bem e com longevidade. Não digam que não tenham tempo pra fazer comida saudável para eles, pois hoje em dia o que mais tem são alternativas no mercado e sinceramente... ser mãe é padecer do paraíso, ele não escolheu nascer, muito menos ter uma vida com problemas de saúde. A alimentação saudável começa desde neném. Pense sempre nisso! ;)

3 comentários:

  1. Adorei a postagem... porém, acho tudo isso muito complicado... Tenho 20 anos e NUNCA fui de comer arroz e feijão. Quando falam isso, acham o cúmulo.. pois este, é sim o prato típico do brasileiro. No entanto, já experimentei.. e isso definitivamente fica longe de mim. Enganam-se quem pensa que vivo de massa, ao contrário, massa uma vez por semana.. Porém, carnes são todos os dias. Dizem que envelhece, isso procede? Quando eu era pequena, a mãe me levou ao médico e ele disse que estava tudo ok, pois eu comia massas. E quando ficasse mais velha, eu passaria a comer.. E isso não aconteceu. SOu uma das únicas que não gosta de arroz e feijão.. e vivo bem! Sò tive anemia uma vez e já estou bem! O que vc me diz sobre isso? Grata

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  2. Oi amada, então, há algumas alternativas que utiliza-se quando a pessoa realmente não come algum tipo de alimento importante para o organismo. Neste caso, o arroz e feijão são carboidratos complexos, e o feijão tem proteínas de origem vegetal e minerais que as massas não oferecem, então o legal seria trabalhar com a suplementação desses minerais, não só pela anemia, mas por outras consequências que essa falta pode trazer.
    E sobre as carnes, realmente não é bom comer carnes vermelhas em grandes quantidades, além de trazer uma maior predisposição para problemas de intestino, incluindo câncer, pode também sobrecarregar os rins e criar alguma doença mais séria. Por isso é importante a moderação.

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  3. obrigada!!perfeito com o que eu procurava!!

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